Análise da aptidão física de escolares entre 6 e 8 anos.

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  • Nikolas Guilherme Schulze Lopes
  • Aline Mati Shimosaka
  • Raphaele Cristine Fonseca Carneiro
  • Cezar Grontowski Ribeiro
  • Orientador – cezar.ribeiro@ifpr.edu.br

RESUMO

Introdução: Este trabalho apresenta resultados parciais do projeto Melhoria da Saúde e Qualidade de Vida no IFPR Câmpus Palmas. A aptidão física relacionada à saúde (AFRS) é a própria aptidão para a vida cotidiana, pois inclui elementos considerados fundamentais para uma vida ativa, com menos risco de doenças hipocinéticas (obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, entre outras) e perspectiva de uma vida mais longa e autônoma, englobando os componentes de aptidão cardiorrespiratória (ou resistência aeróbica), flexibilidade (ou mobilidade corporal), resistência muscular (força) e composição corporal (GUERRA et al, 2008). Com a mensuração da aptidão física podemos diretamente redirecionar as aulas de Educação Física para suprir os problemas encontrados, bem como criar projetos que auxiliem ao melhor desenvolvimento desta e de próximas gerações de alunos que passaram pela rede pública de ensino. Objetivo: Mensurar o índice de massa corporal (IMC) e a aptidão física dos escolares entre 6 a 8 anos de idade. Metodologia: Este é um estudo descritivo, transversal, de cunho quantitativo, realizado com 17 meninas e 23 meninos (n=40), da Escola Municipal Senhorinha Miranda Mendes, do município de Palmas/PR. A coleta de dados observou as variáveis potência de membros inferiores (MMII), potência de membros superiores (MMSS) e agilidade, sendo a aplicação orientada conforme descrito no manual do Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR, 2012). Para análise, foi efetuada a estatística descritiva, utilizando os padrões de referência propostos nos protocolos dos testes. Resultados: Quando analisada a potência de MMII 70% dos alunos foram classificados como “fraco”, 25% como “bom” e 5% “razoável”. Na potência de MMSS a classificação “fraco” registrou 50%, enquanto 32,5% obtiveram “razoável”, 7,5% “bom” e 10% “muito bom”. A variável agilidade apresentou 77,5% como “fraco”, 10% “razoável, 10% como “bom” e 2,5% “muito bom”. Conclusão: Os dados apresentados demonstram um grande déficit na aptidão física dos pesquisados, com risco ao desenvolvimento de doenças hipocinéticas. Acreditamos que os resultados delineados nesse estudo se devam ao caráter da vida moderna, em que a criança é estimulada a efetuar movimentar-se menos, pela ampliação do acesso à tecnologia, entre outros fatores. Por ser uma idade muito tenra, os valores mostram a necessidade de formulação de programas de estímulo ao movimento, já que a atividade física aparece como fator importante na melhoria da qualidade de vida e da saúde, seja na infância ou nas demais fases da vida, melhorando não somente a condição motora, mas também a autonomia e gestão da própria vida. Sugere-se também a conscientização dos pais por meio de ações que motivem uma vida mais ativa.

PALAVRAS-CHAVE: Criança; Aptidão física; Força; Agilidade.