Estudo de corantes presentes em medicamentos.

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RESUMO

A química, como ciência, tem como alguma de suas premissas o desenvolvimento científico e tecnológico bem como a pesquisa e a inovação. Ao longo dos anos a indústria química, principalmente a indústria de corantes vem ocupando papel de destaque em nossa sociedade, desde os processos de tingimento de roupas e tecidos, passando pela indústria alimentícia, farmacêutica e alcançando os produtos de beleza. Assim, a obtenção e o uso de diversas cores nas diferentes áreas da indústria têm ocupado lugar de destaque em nossa sociedade. No entanto, a compreensão do comportamento e dos processos de degradação destes compostos coloridos no meio ambiente, bem como as concentrações utilizadas na indústria alimentícia e farmacêutica e, os processos de interação dos mesmos com matrizes orgânicas, são objetos de interesse nos diversos processos químicos. Dentre os diversos corantes utilizados na indústria alimentícia e farmacêutica, merece destaque o aditivo INS 102 corante tartrazina (amarelo de tartrazina, FDeC No. 5, Food Yellow 4, Acid Yellow 23) que de acordo com o Informe Técnico nº. 30, de 24 de julho de 2007 da ANVISA, estudos realizados nos Estados Unidos e na Europa desde a década de 70 demonstraram casos de reações alérgicas ao corante amarelo tartrazina (INS 102), como asma, bronquite, rinite, náusea, broncoespasmos, urticária, eczema e dor de cabeça, principalmente em pessoas que tem alergia ao ácido acetil salicílico. Isto implica a necessidade de informar nos rótulos de alimentos e em bulas de medicamentos a presença deste corante. O estudo do comportamento de diversos corantes naturais e sintéticos é baseado no estudo colorimétrico utilizando espectroscopia de ultravioleta visível (UV-VIS). Dessa forma, os objetivos deste trabalho são (1) estudar o comportamento de corantes sintéticos e (2) avaliar o comportamento dos corantes sintéticos em processos de adsorção e dessorção em medicamentos.

PALAVRAS-CHAVE: Corantes; Amarelo de tartrazina; Medicamentos.