Capacidade de extração de clorofila de alfaces (lactuca sp.) Utilizando diferentes solventes.

[menu name=”Anais”]

RESUMO

As clorofilas localizam-se nos cloroplastos, sendo esta organela o continente da fotossíntese, isto é, onde ocorrem as duas reações importantes: a fotoquímica, nas membranas dos tilacóides e a bioquímica, no estroma do cloroplasto. Tais organelas, além das clorofilas, contêm outros pigmentos chamados acessórios, como os carotenóides (carotenos e xantofilas). As ligações entre as moléculas de clorofilas são muito frágeis (não-covalentes), rompendo-se com facilidade ao macerar o tecido em solventes orgânicos. Dessa maneira, esse trabalho tem como objetivo utilizar dois métodos descritos pela literatura para comparar a capacidade de extração da clorofila de folhas de alface (Lactuca sp.) utilizando diferentes solventes. Foi utilizado como solvente extrator diclorometano (DCM) puro e acetona 80 %. Os dados evidenciam que os solventes têm capacidades de extração distintas. Isso foi evidenciado através da análise espectroscópica de ultravioleta visível (UV-VIS) que permitiu identificar diferentes bandas de absorção com os diferentes solventes. O solvente acetona 80 % demonstrou-se o mais eficiente no processo de extração do que o DCM, apresentando bandas de absorção mais intensas e mais evidentes. Isso é importante de acordo com o ponto de vista ambiental e didático-pedagógico, visto que DCM é um solvente irritante para os olhos, nariz e garganta e se inalado causa náusea e tontura. Assim, este trabalho sugere o uso de acetona 80 % para extração de clorofila, visto que em aulas experimentais esse solvente apresenta menor toxicidade.

PALAVRAS-CHAVE: Diclorometano; Clorofila; Acetona; Meio ambiente.