Cadeira de rodas elétrica acionada pelo movimento da cabeça: divulgação do produto para patente.

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  • Jeferson Rocha Queiroz
  • Bruno Frois de Carvalho
  • Cauê Gaffo de Miranda
  • Fagner Henrique Santos Onesko
  • Keila Emy Taniguchi
  • Samuel Cassiano dos Santos Pereira
  • Adriane Pires Bomfim
  • Orientadora – adriane.pires@ifpr.edu.br

RESUMO

Este Projeto visa a melhoria de uma cadeira de rodas elétrica a ser adaptada e acionada com o movimento da cabeça, com o uso de um controle remoto móvel (que não seja fixo à cadeira), podendo ser um celular. O projeto visa o aprimoramento da prática com a teoria dada em sala de aula, um aumento da auto-estima dos portadores de deficiência física, pois poderão ter uma maior autonomia quanto ao movimento da cadeira de rodas, e isto será muito importante para a região local, pois será uma cadeira de rodas elétrica protegida de ventos e chuva que poderá ser comercializada a um custo/benefício menor que a vendida pelo mercado. Após a conclusão da cadeira, em tamanho real, serão feitos protocolos com pessoas hígidas e que sofrerão lesões medulares para comparação e testes. Simultaneamente, será feita a divulgação da cadeira e patente da mesma. A cadeira terá opção de ser movimentada via celular (bluetooth), com movimento da cabeça, ampliando assim uma gama de opções de deficiências físicas. A cadeira de rodas, em tamanho real, já foi adquirida pela coordenadora do projeto, e o protótipo já está pronto. A cadeira de rodas elétrica será revestida por PVC vinil transparente para que o cadeirante possa se deslocar sem tomar chuva, ventos fortes, etc. Será utilizado também um kit microprocessador Arduíno do tipo MEGA2560, um acelerômetro, quatro motores de passo para controle das rodas, e um Rádio Turnigy 9X 2.4GHz 9 canais (Mode 2) (v2 Firmware) com receptor. O Arduíno é uma plataforma recente de prototipagem eletrônica de hardware livre, projetada com um microcontrolador Atmel AVR de placa única, com suporte de entrada/saída embutido, uma linguagem de programação padrão, a qual tem origem em Wiring, e é essencialmente C/C++. Deseja-se criar ferramentas que são acessíveis, a baixo custo/benefício, flexíveis e fáceis de se usar, principalmente para aqueles que não teriam alcance aos controladores mais sofisticados e de ferramentas mais complicadas. Pode ser usado para o desenvolvimento de objetos interativos independentes, ou ainda para ser conectado a um computador hospedeiro. Uma típica placa Arduíno é composta por um controlador, algumas linhas de E/S digital e analógica, além de uma interface serial ou USB, para interligar-se ao hospedeiro, que é usado para programá-la e interagi-la em tempo real. Ela, em si, não possui qualquer recurso de rede, porém é comum combinar um ou mais Arduínos deste modo, usando extensões apropriadas chamadas de shields. A interface do hospedeiro é simples, podendo ser escrita em várias linguagens. A mais popular é a Processing, mas outras que podem se comunicar com a conexão serial são: Max/MSP, Pure Data, SuperCollider, ActionScript e Java. A participação dos discentes e sua interação com as atividades de ensino desenvolvidas no Câmpus Ivaiporã serão de suma importância, pois envolverão conhecimentos diversos (interdisciplinaridade), participação de voluntários para testes, divulgando assim o Câmpus local, especialmente na região do Vale do Ivaí, em que se encontra a cidade de Ivaiporã.

PALAVRAS-CHAVE: Arduino; Cadeira de Rodas; Protocolos; Deficientes; Patente.