Levantamento e quantificação de algas unicelulares na água do Rio Barigui, em Curitiba – PR.

  • Nadia Sefrin Nascimento Pinto
  • Hanna Andrade Torquato
  • Daniel Bussolaro
  • Flavia Duarte Ferraz Sampaio
  • Juliana Tracz Pereira
  • Mauro Cesar Schilipake Junior
  • Nicole Santos Mendes Fernandes
  • Gislaine de Fatima Filla
  • Orientadora – gislaine.filla@ifpr.edu.br

RESUMO

Este projeto tem como intuito avaliar a qualidade microbiológica do Rio Barigüi, fazendo o levantamento das algas e fatores abióticos. Na primeira etapa do projeto foram realizados estudos, discussões e leituras em grupo e seminários sobre os organismos e todas as etapas de pesquisa. Em maio de 2014 foi realizada a primeira coleta, em três pontos do rio, em Curitiba: Ponto 1 – a montante do lago, no Parque Tingüi; Ponto 2 – no lago do Parque Barigüi e Ponto 3 – a jusante do lago, próximo ao terminal do Bairro Fazendinha. Devido a vários fatores que interferem na qualidade da água foi realizado o mesmo processo nos três pontos para observar se há diferença considerável entre os mesmos. Este processo consistiu em medição dos fatores abióticos (pH com pHmetro; nível de oxigênio dissolvido com oxímetro; temperatura da água com termômetro e transparência da água com Disco de Secchi) e coleta de amostras de água com rede de fitoplâncton e frascos de polipropileno identificados e lacrados. Em até 48h as amostras foram examinadas no laboratório com os seres ainda vivos para observar melhor suas estruturas ao microscópio óptico. Os microorganismos foram então fixados, utilizando a Solução de Transeau (6 partes de água, 3 partes de álcool etílico 95ºGL e 1 parte de formol) e analisados no microscópio óptico, sendo 5 lâminas para cada ponto, dividindo cada uma em 5 campos para um resultado mais exato. Foi feito o levantamento de algas e outros seres microscópicos encontrados, os quais foram identificados, quantificados e categorizados em: abundante, médio, raro ou ausente. Foi possível observar que no Ponto 3, onde há despejo de esgoto, foram encontradas menos algas e o nível de oxigênio, transparência e pH é menor que nos outros pontos. Ao passo que no Ponto 1, que possui a maior transparência dentre os três, a quantidade de algas encontradas foi maior, com diferença de mais de 200 microrganismos em algumas espécies. Assim, pode-se concluir que na parte do rio que há maior interferência do homem a qualidade da água está mais comprometida e consequentemente, as algas estão em menor quantidade.

PALAVRAS-CHAVE: Microbiologia; Algas; Fitoplâncton; Fatores Abióticos; Água Doce; Rio Barigui.