- Maria Bernadete dos Santos
- Jucélia Toporoski Mayor
- Celia Regina Alves de Araujo Sandrini
- Cibele Savi Stelmach
- Claudia Monteiro dos Santos Bontorin
- Geslaine Janaina Bueno dos Santos
- Jaime Amador Soares
- Lívia Pimenta Renó Gasparotto
- Maria Izabel Rodrigues Severiano
- Tatiana Grasser
- Viviane Oliveira de Melo
- Elisângela Valevein Rodrigues
- Orientadora – elisangela.rodrigues@ifpr.edu.br
RESUMO
Introdução: A presença de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho representa um grande problema de saúde pública mundial o que é responsável por gerar altos custos. Objetivo: verificar o perfil ocupacional e a presença de dor musculoesquelética em funcionários de Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Métodos: Foram avaliados funcionários de uma ILPI em Curitiba, PR. Os participantes responderam a questionário sócio-demográfico, ocupacional e presença de dor musculoesquelética (Escala de dor de 0 a 10). Resultados: participaram do estudo 94 funcionários, sendo quatro do sexo masculino, com idade entre 18 a 76 anos; 44,7 % eram Cuidadores de idosas, 4,2% do setor administrativo, 24,5% de serviços de Saúde, 19,2% de Serviços Gerais, 3,2% eram voluntárias na costura e 4,2% não opinaram; A carga horária semanal variou de 12 horas até 51 horas de trabalho; Considerando a escala de dor, 23,1% não apresentavam dor, 18,3% relataram dor grau leve (1 a 5) em punhos e mãos, cervical e lombar, 18% relataram dor moderada (grau 6 e 7) em ombro, cervical, coluna torácica e lombar e 24,4% apresentavam dor grave (de 8 a 10) em cervical, lombar, calcanhar e dor de cabeça. Conclusão: Pôde-se perceber que há uma variedade ocupacional entre os trabalhadores da ILPI, mas que a grande maioria é Cuidador de idosos e que as regiões mais afetadas pela dor são cervical e lombar. São necessárias intervenções para melhorar este quadro e contribuir com a melhora da qualidade de vida desses indivíduos.
PALAVRAS-CHAVE: Dor Musculoesquelética; Trabalhadores; Instituição Asilar.