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• Leonardo Cassiano Lustosa Marques
• Milena Puga da Silva
• Meire Pereira de Souza Ferrari
• Orientadora – meire.ferrari@ifpr.edu.br

RESUMO

A música é uma excelente fonte de trabalho escolar atuando no desenvolvimento cognitivo e psíquico do estudante. É uma forma de transmitir ideias e informações, fazendo parte da comunicação social. Por outro lado a internação hospitalar, por ser uma experiência desagradável, principalmente as crianças. Durante a internação elas apresentam diferentes reações, tornando-se muitas vezes irritantes, agressivas, depressivas ou ansiosas. Esta ansiedade causada pela hospitalização se manifesta através de alguns comportamentos, incluindo o choro excessivo, o mau humor, o negativismo, a agressão ou uma grande passividade. São necessários esforços para diminuir o sofrimento físico e psíquico dos hospitalizados. Estas crianças e pacientes em geral necessitam de modelos de atendimento que visam à minimização do sofrimento dos hospitalizados, tendo como princípio a promoção da saúde. Não se pode pensar na educação com a simples visão reducionista de ensinar a ler, escrever e tão somente com o vislumbre da formação profissional. Mais que isso a educação deve estar comprometida com a cidadania, formando seres humanos plenos e pensantes, que certamente terão maiores oportunidades na vida. Baseando-se nesse enorme conhecimento do papel que a Arte possui em nossa sociedade, diversas instituições de ensino tem inserido essa arte no cotidiano dos trabalhos escolares com objetivo de melhorar o aprendizado, aproximando mais ainda mais as linguagens artistas da vida dos estudantes. O presente trabalho tem como objetivo humanizar o ambiente hospitalar, melhorando a estadias das pessoas internadas, seus acompanhantes e toda equipe envolvida no atendimento dos mesmos, através da musica, e várias outras artes possíveis a temática como: mágicas, dança, improvisos e brincadeiras. As visitas são semanais em hospitais da cidade, os alunos se encontram semanalmente orientação, discussões e ensaios no campus do IFPR. Dos resultados obtidos até o momento percebe-se o envolvimento dos pacientes que brincam euforicamente, cantam, dançam, riem etc., com a equipe. O mais interessante, é o que geralmente acontece na pediatria, quando chegamos, assim que começam as brincadeiras, as maiorias das crianças se dirigem ao centro da sala e brincam juntos com a equipe. Dentre tantas outras reações de carinho, observamos na equipe de saúde dos hospitais, nas quais, notamos que algumas pessoas se comovem com nossa presença, participando das brincadeiras, tornando o próprio ambiente de trabalho mais prazeroso.

PALAVRAS-CHAVE: Teatro; Socialização; Humanização; Terapia; Arte.