Museu de Zoologia: Mamíferos.

[menu name=”Anais”]

  • Yan Slaviero Augusto
  • Larissa Dalolio Valente
  • Andressa Dalólio Valente
  • Aparecida de Fatima Cracco Rodrigues
  • Giovanna Caputo dos Anjos Almeida
  • Viviane Miho Noguti
  • Renata de Souza Panarari Antunes
  • Orientadora – renata.antunes@ifpr.edu.br

RESUMO

O estudo dos animais se torna muito mais interessante e dinâmico quando os alunos podem visualizá-los sob a mesma forma que se apresentam na natureza. No entanto, devido à degradação ambiental e interferência humana no meio ambiente, a observação de várias espécies em seu hábitat natural tem diminuído substancialmente. Desta forma, na disciplina de Biologia, é primordial dar ênfase ao papel dos animais na natureza e conscientizar os alunos sobre a importância do respeito aos seres vivos. De acordo com o exposto, a presente proposta visa à preservação de animais para constituição de um Museu de Zoologia destinado a aulas práticas. Os animais serão preservados pela técnica de Taxidermia. Os principais conceitos envolvidos no projeto são referentes ao meio ambiente, tais como aqueles relacionados à educação ambiental, com destaque para intervenções do homem na natureza e seus impactos, consciência ambiental, preservação ambiental, entre outros. Além disso, serão abordados conceitos de Zoologia, tais como nomenclatura científica, classificação, anatomia e fisiologia animal. Entre os grupos de animais que serão taxidermizados estão os mamíferos. Inicialmente, foi realizado um treinamento por uma especialista, para os bolsistas e colaboradores do projeto. Foram utilizados um cachorro, Canis lupus familiaris (Carnivora, Canidae) e um gato, Felis catus (Carnivora, Felidae). Ambos os animais mortos e congelados foram doados pelo Hospital Universitário da Unicesumar de Maringá/PR. Após serem descongelados e lavados com detergente e água corrente, foi realizado um corte utilizando um bisturi na parte ventral de cada animal, com aproximadamente 5 a 10 centímetros. Em seguida, retiraram-se as vísceras, as coxas, os olhos e o cérebro de cada um. Os corpos dos animais foram virados do avesso para melhor retirada das vísceras e em seguida foram lavados novamente com detergente e água corrente. No caso do cachorro, antes da lavagem utilizou-se sal de cozinha para auxiliar a retirada da gordura para melhor preservação. Posteriormente, os animais foram colocados em recipientes com álcool 92%, e reservados de três a cinco dias para fixar o pelo no couro. Para dar continuidade à técnica, os animais foram retirados do álcool e lavados novamente. Após secagem com secador de cabelo, iniciou-se a montagem dos corpos com esqueleto de arame para dar sustentação às peças. Em seguida, todo o interior dos animais foi preenchido com estopa e algodão simulando a musculatura descartada. Colocou-se o olho de vidro com cuidado para não rasgar as pálpebras. Com uma seringa injetou-se formaldeído 40% nas partes que não foram retiradas. Após, o gato e o cachorro foram colocados em um cenário simulando uma das posições destes mamíferos em ambiente natural. Ao final as peças foram levadas ao sol para secagem por 15 dias. Conclui-se que a metodologia aplicada é eficiente na preservação de animais mortos e tem auxiliado os alunos no conhecimento da morfologia e hábitos de vida dos animais. Espera-se que haja uma mudança comportamental dos alunos em relação ao respeito pelos animais e pelo seu ambiente, contribuindo para transformação social e formação cidadã. Fonte Financiadora: Programa Institucional de Bolsas de Extensão do IFPR.

PALAVRAS-CHAVE: Taxidermia; Consciência ambiental; Biologia; Aulas práticas.