Rivalidade entre camarões de água doce “Pitu”.

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  • Gustavo Vieira de Lima
  • Matheus Kael Teles dos Santos
  • Marco Antonio Gomes da Silva
  • Ubiratã de Assis Teixeira da Silva
  • Leandro Angelo Pereira
  • Orientador –leandro.pereira@ifpr.edu.br

RESUMO

O camarão de água doce, também conhecido como Pitu, que correspondem a sua maioria ao gênero Macrobrachium, são extremamente abundante em córregos e riachos no Paraná. Apesar da sua abundancia e frequência, seu uso como isca-viva por pescadores profissionais e esportivos tem se intensificado nos últimos tempos. Por este motivo, torna-se fundamental o desenvolvimento de metodologias que possam contribuir para estocagem destes camarões em ambientes fechados. Esta metodologia então pode ser utilizada na aquicultura, em tanques de larvicultura, para projetos de repovoamento, por exemplo. Ou até mesmo em caixas d´água, utilizadas por ribeirinhos na venda do camarão, tendo como justificativa uma maior sobrevivência destes indivíduos, o que levaria a uma menor pressão no ambiente para captura de mais camarões. Devido a sua característica comportamental territorialista, geralmente agressivo com outros camarões, além de canibal, o objetivo do presente trabalho foi testar a relação macho/fêmea em ambientes fechados. Para isso, o presente trabalho contou com 15 caixas brancas que foram higienizadas, com aeração e renovação diária de água. Os camarões eram alimentos diariamente com ração comercial. Nestas caixas foram tentadas as seguintes relações fêmea/macho: 5/1; 3/3 e 4/2. Ao longo de cinco dias foram feitas as contagens de camarões mortos nas caixas. Ao final do experimento, os dados encontrados foram não paramétricos (Shapiro-Wilk W= 0,88 / p<0,05) e em uma análise de independência dos resultados não foi significativa (Kruskal-Wallis X2= 0,62 / P>0,05). Por isso, não foi possível concluir que a relação macho/fêmea seria a principal causa da mortalidade dos camarões. Estes resultados podem indicar a grande plasticidade dos camarões, representado pela sua grande destruição ao longo do Paraná. Porém, a coleta de dados deve continuar na busca de um maior número de informações para análises mais robustas.

PALAVRAS-CHAVE: Macrobrachium; Sobrevivência; Rivalidade.